Treinamento corporativo
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Estamos chegando ao fim do primeiro semestre do ano. Esse passar do tempo faz você se questionar sobre os rumos que sua área de treinamento e desenvolvimento está tomando?

Nós fomos atrás da resposta e questionamos profissionais de T&D a fim de entender melhor as expectativas que as empresas estavam tendo para 2017. Tiramos muitos dados e insights legais que mostro a seguir. Vamos lá?

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Objetivos e desafios na área de T&D

Foram mais de 16 segmentos de mercado abordados, desde pequenas até grandes empresas.

Ao mapear os principais objetivos que cada área gostaria de atingir em 2017, levantamos que mais de 53% pretende aumentar a eficiência técnica das equipes; que mais de 9% quer melhorar a autonomia para tomada de decisão em toda a organização, tornando as áreas mais independentes; que mais de 8% quer reduzir custos relacionados à rotatividade de funcionários e também quer divulgar aos colaboradores a cultura da organização.

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Dentre estes objetivos, os principais públicos a serem favorecidos com mais treinamento nas empresas são líderes e gestores com 28%; força de vendas com 27%, profissionais técnicos, de produção e operação com 23% e 8% voltados para a área de atendimento.

Podemos analisar que os públicos refletem bem o interesse em desenvolver áreas que lidam diretamente com a produtividade da empresa, desde líderes e gestores até profissionais de operação. A capacitação dessas áreas também reflete diretamente nos principais objetivos de tornar as equipes mais eficientes e autônomas.

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Ao questionar quais atividades relacionadas a treinamento estes profissionais consideram mais difíceis, com mais de 53% foi a dificuldade de manter a frequência e consistência dos treinamentos para uma formação continuada; em seguida com mais de 49% foi a dificuldade de metrificar os resultados dos treinamentos. Depois com 17%, 16% e 15% seriam as dificuldades em definir as trilhas de aprendizagem para seus colaboradores; em mobilizar os conteudistas especialistas na produção constante de materiais e atualizar informações antigas, sucessivamente. Ou seja, dedicar tempo para produção e atualização de conteúdo além da mensuração de resultados foram as principais dificuldades pontuadas.

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O ensino a distância na área de T&D

Para compreender como o treinamento a distância era explorado nas áreas, identificamos que em torno de 20% do público da pesquisa ainda não trabalhava e nem pretendia trabalhar com EaD. Os principais motivos mapeados para quem não trabalha com treinamento a distância é a falta de budget e estrutura da empresa como por exemplo disponibilizar uma boa internet e computadores para os alunos.

Já para quem trabalha com treinamento a distância (em torno de 80% do público da pesquisa), quando trata-se de escolher entre internalizar ou terceirizar, mais de 50% prioriza produção interna de conteúdo com a própria equipe e mais de 30% prefere terceirizar a criação desses treinamentos.

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Outra curiosidade nossa era entender quais valores esses profissionais viam no EaD para suas organizações. Essa foi uma pergunta múltipla escolha e tivemos alguns destaques como a vantagem de ser uma entrega ágil e com escala com 45%; além de redução de custos com treinamentos presenciais com 44%; autonomia para o colaborador com 42% e maior alcance geográfico com 38%.

Por fim, questionamos quais formatos de conteúdo EaD seriam priorizados, pergunta também de múltipla escolha, onde 61% pretendia priorizar cursos enxutos e objetivos com o formato rapid learning; 54% quis priorizar vídeos e podcasts; 30% quis focar em conteúdo mobile para tablets e celulares e 21% com treinamento online de alto investimento como gamificação e animações. Os porquês vêm desde o investimento em cursos com mais interatividade até o benefício de ser ágil e de baixo custo.

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Conclusão

Ao analisar a primeira parte com os objetivos da área, os dados nos mostram que profissionais da área de T&D buscam melhorar eficiência e produtividade, além de tornar seus funcionários mais independentes dentro das organizações. Em contrapartida, para alcançar esses objetivos eles encontram uma grande dificuldade em manter estes conteúdos atualizados e ainda produzir treinamentos com frequência e consistência para a empresa.

Quando falamos de treinamento e desenvolvimento online, podemos notar com os dados da pesquisa que a falta de budget e estrutura são pontos decisivos para as empresas que optaram por não trabalhar com este formato de treinamento. Já a grande maioria que trabalha com EaD divide-se em produzir conteúdo internamente e em terceirizar a produção. Agilidade, escalabilidade, redução de custos e autonomia são alguns valores que estes profissionais identificam ao trabalhar com treinamento online nas suas empresas.

Essa pesquisa foi bem importante para termos um panorama atualizado de como estão as áreas de T&D. Em breve publicaremos a pesquisa completa para vocês. Para receber em primeira mão, assine nossa newsletter!

E você o que achou? Essa também é sua realidade? Conta pra gente nos comentários.