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Temos visto que a tecnologia avança cada vez mais rápido, surgindo com frequência novos recursos e possibilidades de uso. Acompanhar todas as novidades pode ser um desafio e também é comum que hajam equívocos sobre termos ou sobre suas possibilidades de aplicação prática, principalmente em estratégias de ensino e aprendizagem.

Muito tem se falado sobre realidade aumentada, virtual e simuladores, mas é tudo a mesma coisa? Você conhece as diferenças entre esses termos? Neste texto vamos explicar suas especificidades e diferentes formas de aplicação. Tudo sem mistério!

Esclarecendo o que é Realidade Aumentada (RA)

Realidade Aumentada se refere a uma visão do mundo real que é sobreposta por elementos digitais.

Do inglês Augmented Reality (AR), a Realidade Aumentada promove uma interação com o mundo real por meio de elementos digitais projetados em uma tela 2D, como por exemplo do seu smartphone.

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Para que esses elementos sejam projetados, usam-se marcadores físicos como QR Codes ou mesmo imagens e ilustrações, como no caso da embalagem acima.

Em 2017 a Apple lançou o ARKIT, juntando RA com Inteligência Artificial. O grande diferencial é reconhecer superfícies de um ambiente para disparar os gatilhos que iniciam as interações, dispensando então o uso de marcadores como QR Codes, por exemplo. A Google também promete um lançamento similar para esse ano com o ARCore, mas por enquanto ainda estamos na espera!

Para falar sobre aplicações interessantes com Realidade Aumentada, vamos começar com o clássico, que aparentemente foi o grande responsável pelo boom desta tecnologia: Pokemon-Go. Sim, quem não se divertiu caçando Pokémons ou pelo menos vendo o pessoal fazer isso na rua?

Agora do ponto de vista de negócios, uma aplicação bem interessante foi feita pela Amazon. Disponibilizando por meio de RA os produtos da companhia, você pode renderiza-los em tamanho real em sua própria casa.

Considerando as possibilidades de aplicação da Realidade Aumentada, só nos resta parafrasear Paulo Freire que diz:

“A educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática”.

A Realidade Aumentada é mais uma grande ferramenta para construir essa prática, que no ensino corporativo, pode ser muito útil para auxiliar no ensino de produtos, equipamentos, planejamento espacial, manipulação em laboratórios entre outros.

 

Esclarecendo o que é Realidade Virtual (RV)

A realidade virtual está baseada essencialmente na experiência de imersão.
Do inglês Virtual Reality (VR), a Realidade Virtual faz uso de um óculos específico para RV, com o qual você pode interagir integralmente com a visualização 360º de um cenário virtual. Existem diversos modelos de óculos, incluindo o Oculus Rift do Facebook e o Playstation VR da Sony.

Buscando soluções mais simples e econômicas, também é possível experimentar essa tecnologia utilizando apenas seu smartphone e um papercraft, como por exemplo os Cardboards disponibilizados pela Google.

Falando em Google, a companhia também está juntando forças neste ano com a Lenovo para lançar um novo óculos para RV no modelo stand-alone. Sua proposta é funcionar de maneira independente, sem a necessidade de conexão com um computador ou smartphone. Estamos aguardando curiosos.

Do ponto de vista educacional, vale ressaltar que a realidade virtual pode ser muito bem ser explorada em treinamentos no formato de jogos (Serious Games). Seus impactos estão diretamente relacionados com estímulos na atenção, relevância, confiança e satisfação durante a aprendizagem.

Você pode ler um pouco mais sobre a aplicação de RV no processo de ensino nestes dois artigos: Serious Games Baseados em Realidade Virtual para Educação Médica e Jogo educativo para auxílio na educação no trânsito.

Esclarecendo o que é Simulador

Do Aurélio, um simulador é:
Dispositivo capaz de reproduzir o comportamento de um aparelho de que se deseja quer estudar o funcionamento, quer ensinar a utilização, ou de um corpo de que se pretende seguir a evolução.

Por sua vez, o simulador pode ser considerado um conceito, mais do que uma tecnologia. Para construir um simulador, você pode fazer uso tanto de Realidade Aumentada quanto de Realidade Virtual.

O objetivo do simulador é reproduzir comportamentos em ambientes controlados para ensinar sobre sua utilização ou variáveis de uso.

Um exemplo de uso interessante é o simulador de intervenções cirúrgicas produzido pela ImmersiveTouch, onde cirurgiões podem explorar a anatomia específica de um paciente antes mesmo de chegar à mesa de cirurgia. Com certeza o paciente pode se sentir mais seguro com o resultado.

Além da medicina, simuladores também podem ser interessantes para promover treinamento sobre o manuseio de equipamentos, máquinas, produção e até atendimento, como o caso do simulador para a área de segurança. Neste tipo de simulador, o profissional pode treinar o disparo com arma de fogo, postura corporal, verbalização entre outros. Resultando em maior controle e competência durante intervenções.

Alguns dos benefícios na aplicação de simuladores em treinamentos corporativos é anulação dos riscos e redução dos custos envolvidos em testes reais e é claro, aumento de performance.

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Resumindo

A Realidade Aumentada (RA) sobrepõe o mundo físico com elementos digitais projetados na tela 2D de algum aparelho. Já a Realidade Virtual (RV) está baseada em uma experiência imersiva, com visualização 360º do cenário virtual, o que depende de um óculos especial para isso. E um simulador é um conceito que reproduz processos, equipamentos ou situações em geral, para promover testes em um ambiente controlado.

Agora sim? Tudo esclarecido? Se quiser conversar sobre o assunto, trocar uma ideia, comente aqui embaixo.