A Raia Drogasil é hoje a maior varejista farmacêutica da América Latina, com farmácias espalhadas por todos os estados do país. Com essas proporções, a demanda de T&D é alta: são mais de 52.000 funcionários com perfis e necessidades diversas de treinamento. Empenhada no desenvolvimento pessoal e profissional de colaboradores, o propósito da empresa é cuidar de perto da saúde e bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida.
No modelo de carreira das operações de farmácia da RD, as posições de gerência são ocupadas por pessoas desenvolvidas internamente. Também existe uma preocupação com a diversidade, que só é possível na prática com processos seletivos e treinamentos verdadeiramente inclusivos, incluindo também as questões de acessibilidade.
Em 2021, a RD divulgou a sua ambição de sustentabilidade, com o objetivo de até 2030 ser o grupo que mais contribui para uma sociedade mais saudável. Para isso, reuniu 35 compromissos nos pilares: Pessoas + Saudáveis, Negócios + Saudáveis e Planeta + Saudável. Dentre os objetivos, estão “Incluir e empoderar funcionários(as) por meio da promoção da diversidade”.
Muitas conquistas já foram alcançadas nas metas de inclusão: a rede é líder, junto com o McDonald’s, em contratação de pessoas com deficiência intelectual. E a busca da Mobiliza surgiu justamente da vontade de expandir esse projeto de acessibilidade. O objetivo era acolher o número crescente de funcionários com deficiências, padronizar a comunicação para servir de exemplo na empresa e na comunidade e disponibilizar recursos que são úteis para além das deficiências.
A empresa tem um time engajado que busca constantemente o protagonismo e atua diariamente para qualificar equipes e aprimorar indicadores internos, em especial os de diversidade e inclusão. Negócios com o tamanho, capilaridade e relevância da RD, na sociedade e no seu entorno, têm grande potencial de promover equidade e transformação social.
Do que a Raia Drogasil precisava:
- Mais treinamentos acessíveis e customizados para a sua realidade;
- Adaptação de treinamentos existentes para torná-los mais inclusivos;
- Uma ferramenta de autoria para produção de conteúdos.
Conteúdo para todas as pessoas
Considerando o desafio que tinha pela frente, a RD escolheu contar com a ferramenta de autoria Applique. Com ela, ganhou mais autonomia, qualidade e velocidade para expandir com eficácia o projeto de acessibilidade.
Também optou por contratar conteúdos customizados, resultando nos cursos “Inclusão além da cota” e “Promoção de equidade de gênero”. Produzidos pela Mobiliza, eles seguem os preceitos de acessibilidade mobile possibilitados pela modalidade OnePage (com o conteúdo em uma só página). Logo no início da navegação, as pessoas colaboradoras podem ouvir a locução, uma das exigências da RD.
De acordo com Anna Victória Ferreira, Consultora da Universidade RD, a estratégia é já amparar até as deficiências que ainda não possuem representatividade na empresa.
“A acessibilidade é um ganha-ganha. Eu defendo muito isso na RD para a gente não esperar a chegada de um farmacêutico com baixa visão, por exemplo, para pensar como vai ser aquele conteúdo para ele. Assim vai ser mais custoso e mais difícil de implementar porque todos os cursos terão que ser adaptados de uma vez”, explicou.
Esses critérios elevam o desafio da produção de materiais corporativos. De acordo com ela, em média 63% dos cursos são produzidos internamente, pelo time de produção de conteúdo, e 37% por parceiros. No caso da Mobiliza por meio do Applique, contam com suporte para adicionar as legendas em libras, ativar a locução e até pedir locução à parte, como foi no caso do treinamento de equidade de gênero.
Resultados
Uma das grandes vitórias desse trabalho em conjunto com a Mobiliza foi a reestruturação de toda a trilha de onboarding. Foram mais de 10 cursos adaptados com a mesma identidade visual e completos com locução e legenda em libras. Atualmente, a empresa está no processo de replicar nos demais treinamentos, revisitando e adaptando os cursos essenciais para a jornada das pessoas.
Já os novos são inclusivos desde a concepção: todos os vídeos que entram precisam ter locução em libras. É imprescindível para a equipe que essa iniciativa não ficasse limitada aos conteúdos de diversidade.
Para o futuro, a RD busca mais conquistas no plano de educar e treinar o olhar para a acessibilidade em toda a empresa.
“A ideia é provocar no bom sentido. Quanto mais a pessoa se acostumar a toda vez que ela consumir um vídeo ter legenda em libras, por exemplo, mais ela vai sentir falta quando não tiver”, reforçou Anna Victória.
Essa estratégia de educação se conecta com a cultura e o compromisso de sustentabilidade da empresa, que pretende se tornar ainda mais presente na vida de pessoas que buscam saúde e bem-estar.