Um dos maiores desafios das grandes empresas é conseguir alcançar todas as pessoas colaboradoras. Prestando contas para o Banco Central, a Ademicon precisava desse engajamento em treinamentos obrigatórios, e ainda criar um elo entre o corporativo e o comercial. Logo descobriram que o próximo passo seria migrar de plataforma e otimizar a criação de cursos, ambas soluções oferecidas pela Mobiliza.
Do que a Ademicon precisava:
- Autonomia para produzir conteúdos internamente;
- Mais dados e relatórios personalizados;
- Otimização do tempo da equipe e dos alunos;
- Conteúdos prontos para compor os treinamentos;
- Treinamentos obrigatórios mais dinâmicos e rápidos;
- Uma plataforma LMS com mais recursos;
- Um melhor suporte da equipe e dos alunos.
Desenvolvendo a Universidade Corporativa
A maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos tem 300 pessoas trabalhando nos escritórios e uma rede comercial de mais de 2.000 pessoas (sem considerar as parcerias). Para adicionar dificuldade ao projeto, a atual Ademicon é resultado de uma fusão (Ademilar + Conseg) e por isso precisava atualizar todos os conteúdos da plataforma.
Na época, a Universidade Corporativa já existia, baseada em vídeos e hospedada na plataforma Moodle. Mas com o crescimento veio a necessidade de mais recursos e outros formatos de conteúdo. Foram seis meses analisando possibilidades até concluírem que a Mobiliza entregava mais autonomia.
“Perto do que a gente tinha, era o céu. E também a possibilidade de montarmos do zero, fazendo personalizado do nosso jeito”, destacou Thammy Marchinski.
Treinamentos obrigatórios
Além da migração de plataforma, a Ademicon queria desenvolver a sua cartela de conteúdos obrigatórios. Não é surpresa, considerando a estrutura do negócio: só para começar como vendedor autorizado, são 12 cursos que devem ser concluídos. Mesmo após a integração, colaboradores passam a participar da meta semestral da sua área, que deve ser alcançada para ganharem a porcentagem no KPI. Ela também afeta o rating geral da unidade: para se ter uma ideia, é preciso ter pelo menos uma nota média de 70 para conseguir a classificação A.
Entre os cursos exigidos pelo Banco Central, está o sobre LGPD da Mobiliza, juntamente com os produzidos internamente Lavagem de Dinheiro, Compliance e Código de Ética. E é nessa etapa que entrou a ferramenta de autoria Applique, utilizada pela própria Thammy para criar com a cautela e especificidade que os temas pediam, só que sem depender de terceiros. O empenho foi ainda maior pela falta de experiência em criação, mas arrancou elogios dos colaboradores.
Um dos maiores orgulhos é o lançamento da trilha de cursos em formato de MBA para os gestores da empresa. Além dos conteúdos confeccionados pelo setor de treinamento, entraram todos os cursos de prateleira de liderança e gestão da Mobiliza.
Mais recursos e resultados
Otimização do tempo
Uma das reclamações diante da quantidade de treinamentos obrigatórios era a demora do processo, que também tornava a tarefa um tanto enfadonha. Ainda mais quando a nota em uma das provas era baixa, já que o sistema bloqueava o acesso por 24h.
Com as possibilidades do Applique, conseguiram reduzir as 30h de treinamento obrigatório para 8h30, sem perder qualidade de conteúdo.
Engajamento
As barreiras na aprendizagem desmotivavam os alunos e por isso uma das prioridades na migração de plataforma LMS foi reestruturar os formatos, a navegação e as regras que guiavam os cursos.
“Tem gente que aprende de tudo quanto é jeito e a possibilidade de colocar um áudio, um botão para clique que traz a interação (que hoje é o que a gente mais precisa) e ter todas essas funções que o Applique traz, isso trouxe muito mais engajamento”, explicou Thammy.
Hoje 80% da rede da Ademicon tem todos os cursos obrigatórios completos. Um número nunca antes alcançado, mesmo com o grande trabalho de divulgação e conscientização da empresa.
Dados e relatórios
A falta de dados dificultava até essa análise de engajamento: Thammy conta que antes via que a taxa estava 70%, mas sabia que não podia confiar nesse dado. Os alunos também sofriam para saber os resultados do processo, como a nota média, que era calculada manualmente.
“Eu acabava fazendo manual mesmo para ter mais confiança no número. E hoje eu confio muito mais. Quando o analista responsável reporta algum erro, é corrigido muito rapidamente. Sentimos que é muito mais robusto e se eu falo que temos 80% de taxa eu sei que é isso mesmo”.
No modelo antigo o download de informações era bloqueado e não havia relatórios, muito menos para um negócio tão particular como o de consórcios.
Além da confiança nos dados, a Ademicon hoje tem muitas opções de relatórios (quantas vezes um aluno tentou um curso e prova, progresso em uma academia, notas…). Com a ajuda do suporte, refinaram ainda mais esses diagnósticos de interação.
Suporte
Os relatórios também davam dor de cabeça na hora de pedir alterações. Pelo suporte anterior recebiam a resposta de que o retorno viria dentro de 5 dias úteis, tempo que o responsável do setor não podia esperar por um documento. Para tentar resolver esse atraso também para os alunos, contrataram um técnico que era acionado por WhatsApp quando havia alguma solicitação.
Atualmente, alunos entram em contato por e-mail e chat diretamente com o suporte da plataforma, poupando horas de trabalho e aumentando a qualidade do atendimento. Solicitações da equipe são atendidas com a mesma destreza.
“Hoje temos o chat ali na hora e o tempo de resposta é incrível. Se não conseguem resolver na hora, abrem um chamado (e eu nunca fiquei sem um retorno conclusivo). A gente percebe que mesmo as solicitações mais mirabolantes que fizemos foram trabalhadas e percebemos essa melhoria no decorrer do tempo”.
Feedbacks
Esses avanços não passam despercebidos por aqueles que interagem diariamente na Universidade Corporativa.
A Ademicon tem recebido feedbacks postivos no online e offline e alguns dos comentários estão registrados na própria plataforma:
“Temos muito retorno positivo: 90% fala que ficou muito melhor, mais acessível, dinâmico, que não é mais cansativo. E vemos isso nos números. Quando eles entram e aprendem a mexer, a aceitação é incrível. O pessoal elogia bastante”, concluiu.