Aumentar o engajamento nos treinamentos corporativos é um desafio diário na vida de quem atua em T&D. Como garantir adesão e engajamento? Ou melhor, como fazer com que o colaborador QUEIRA fazer o conteúdo?
Para ajudar nesse desafio, hoje vamos falar sobre trilhas de aprendizagem, uma forma mais dinâmica de treinar seus colaboradores e que pode ser uma solução quando o assunto é engajamento e retenção de aprendizado. Vamos lá?
O que é Trilha de Aprendizagem?
Para começar, vamos entender o conceito de trilha de aprendizagem: a trilha nada mais é que uma sequência de conteúdos/atividades. Uma coletânea de recursos diversos, que pode incluir treinamentos e vídeos por exemplo, para que o colaborador estude e adquira a competência que a empresa precisa.
Você pode construir uma trilha de aprendizagem utilizando dois modelos, o linear e o agrupado.
Modelo Linear: Onde você coloca os objetos de aprendizagem, ou seja, os treinamentos online, aula presenciais, vídeos, etc, em uma sequência e que, para acessar o próximo item, o colaborador tem como pré-requisito completar o anterior.
Modelo Agrupado: Onde você coloca os objetos de aprendizagem em um grupo e o colaborador fica livre para escolher quais ele quer consumir.
Os dois formatos podem trazer ótimos resultados, para escolher é importante analisar o objetivo do sua trilha e o público-alvo que vai consumir os conteúdos, pois o modelo agrupado exige mais autonomia e tomada de decisão, por exemplo.
Não existe um formato melhor, existe o que harmoniza mais com o seu planejamento. Por isso, salientamos sempre a importância do planejamento antes da criação de qualquer treinamento.
Por que fazer Trilhas de Aprendizagem?
Como falamos ali em cima, uma das principais vantagens é o engajamento. As trilhas de aprendizagem tornam o caminho do desenvolvimento mais fácil e diversificado já que oferecem ao colaborador autonomia e autodesenvolvimento.
Outro ponto bem importante a ressaltar é que treinamento não acontece e um único evento. As trilhas geram múltiplas competências, já que os objetos de aprendizagem se completam entre si. E como o colaborador consome os conteúdos aos poucos, por etapas, a tendência é que ele retenha melhor o aprendizado.
Como fazer uma trilha de aprendizagem?
Agora que você já sabe o que é uma trilha, os tipos disponíveis e as vantagens, vamos colocar a mão na massa?
Em três passos é possível construir uma trilha de aprendizagem:
1º passo: responda às seguintes perguntas:
– Qual o problema da empresa vamos resolver?
– De que forma, capacitar o colaborador vai ajudar a empresa a resolver o problema?
– Quais conhecimentos precisamos entregar aos colaboradores?
– Qual métrica vamos utilizar para saber que a trilha foi um sucesso?
2º passo: Defina o modelo linear ou agrupado. Lembrando que a escolha depende do seu objetivo, do público-alvo que vai consumir e dos conteúdos definidos.
3º passo: Defina os conteúdos. Analise o que você apontou na terceira pergunta do 1º passo (quais conhecimentos precisamos entregar aos colaboradores?) e sintetize-as para a trilha ficar mais dinâmica e ter foco no resultado esperado.
Para ajudar você nesse passo a passo fizemos um curso gratuito, de aproximadamente 20 minutos, onde você encontra mais detalhes de como construir a sua trilha e um exemplo prático para você começar a aplicar no seu dia a dia. Para acessar, clique aqui ou no botão no final deste artigo!
Planejamento feito, o próximo passo é produzir os conteúdos para a sua trilha. Você pode produzir internamente, usando sua ferramenta de autoria para os treinamentos online, ou pode terceirizar a produção, de repente intercalando com cursos prontos, de prateleira. Blended Learning também pode ser uma ótima solução.
Essas decisões dependem muito do seu planejamento (olha ele mais uma vez), do seu orçamento e, claro, da sua capacidade de produção interna. Lembre-se de analisar os resultados da sua trilha depois de aplicá-la para ter todas as informações necessárias para melhorias e treinamentos futuros.
Depois conta pra gente nos comentários como foi sua trilha de aprendizagem!
